"O Juiz da 4ª Vara Civil do Fórum do Méier, no Rio de Janeiro, concedeu liminar ao pedido do Clube de Cabos e Soldados da Polícia Militar que determina a retirada de todos os outdoors veiculados pela empresa Mídia Exterior, espalhados pela cidade com mensagem que seria agressiva e que denegriria a imagem da PM.
Segundo a polícia, os cartazes espalhados em diversos pontos da cidade contêm mensagens e imagens agressivas e citam casos recentes envolvendo PMs de forma generalizada e incita a sociedade contra os agentes da lei.
O presidente do Clube de Cabos e Soldados da PM, Tenente Jorge Lobão, disse que todos os casos de imprudência envolvendo policiais deve ser apurado, "mas ninguém tem o direito de fazer campanha contra o policial militar de forma generalizada".
Na decisão, o juiz decidiu que a empresa retire, no prazo máximo de 24 horas, todos os outdoors afixados pela cidade, sob pena de multa diária de R$ 500."
Essa parte da notícia foi copiada descaradamente do portal Terra notícias e do CCSP (não sei quem escreveu primeiro, mas os textos são idênticos)
Agora a parte que eu acrescento à discução:
Descobri o autor da charge que foi reproduzida nos outdoors. É Latuff, colaborador do portal CMI Brasil que comenta o ocorrido em uma nota no próprio portal:
"Numa atitude corajosa, a Conselho Estadual de Defesa da Criança e do Adolescente decidiu reproduzir uma de minhas mais duras charges sobre a violência policial que vitima diariamente crianças e jovens de comunidade pobres em outdoors espalhados pelo Rio, marcando os 18 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente, e convidando a população para um ato público em defesa da vida, amanhã, dia 23 de julho, apartir das 8:30h da manhã na Candelária, com missa às 9h e caminhada até a Cinelândia às 10h."
O outdoor:
A charge original:
Agora fica a pergunta: essa é uma ação em contra da liberdade de manifestar uma opinião ou prevenção contra uma incitação à desordem pública?
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