Perestroika vs Fernando - Não gosto de pagar pau

Mas hoje to pagando.

To pagando porque acabei de voltar do 13º andar de um puta prédio na Carlos Gomes.
To pagando porque nesse 13º andar, em uma sala com uma vista de arejar qualquer cabeça, estavam reunidas cerca de 30 pessoas entre ícones do mercado gaúcho, profissionais e estudantes, para ensinar, aprender, pensar e repensar design.
To pagando porque na recepção desse curso de design, o aluno é recebido com sanduíches de croissant e champanhe no intervalo. E não é ostentação. É o "padrão iogurte".
Por fim. To pagando porque não to pagando nada por isso.


É o seguinte. O que você faz quando um representante de uma marca que você "citou" de forma "bem humorada" em uma campanha, liga no seu celular sem prévio aviso?

Se você pensou: "se faz de loco e finge que não é tu". Você pensa como eu. "Os caras se ofenderam com a brincadeira e tão ligando pra tirar satisfação. Foi isso que eu pensei quando o Tiago (sem h) da Perestroika me ligou na quarta-feira logo depois do almoço pra perguntar se tinha sido eu que tinha feito a campanha de divulgação da 3ª ed. do Caixola, que, por coincidência "cita" a Perestroika em uma de suas peças. (não lembra?, veja o jpg abaixo).



Depois de uma certa relutância e da garantia do Tiago de que o que vinha era coisa boa, assumi. Ou confessei, sei lá.

O lance é que a Perestroika não é uma marca normal. E não estava ligando pra reclamar ou me xingar. Mas sim pra dizer que tinham achado a campanha muito bala, que agradeciam a homenagem e que queriam retribuir com uma bolsa integral para o seu curso de design. Não tá acreditando? Então dá uma olhada no vídeo abaixo com a conversa toda.



O que tiramos de tudo isso?

Tiramos que a Perestroika é um iniciativa muito foda, cabeça aberta e merece toda a mídia social que estou fazendo agora.
Tiramos que agora o Caixola vai ter um grande acréscimo de conteúdo nos seus encontros (já que eu vou escoar todo o conhecimento que conseguir para o nosso querido clube)
E tiramos que bendita seja a modernidade. Onde marcas têm senso de humor, onde a criatividade é estimulada e o espírito "vai lá e faz" (conceito roubado da própria Perestroika, e norteador do Caixola desde sua primeira edição) é reconhecido e recompensado.

Sem mais, cito Rosicleide ainda que com um sentido diferente: "To pagando!"

É isso aí. Até sábado gurizada.

PS. Quer ver o que os caras da própria Perestroika comentaram sobre essa história? Então entra lá no blog dos caras.